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Há 12 anos na Winnstal, Sergio Borges é o braço direito de Ney Pasqualini, CEO da empresa. Formado em Administração de Empresas, é pós-graduado em Engenharia da Qualidade e atua como coordenador de Processo e gerente de Produção.

O seu principal papel na Winnstal é ajudar a empresa a subir de nível de maneira constante, fazer o planejamento estratégico acontecer, seja na eficiência operacional, no desenvolvimento de pessoas, ou no atendimento ao cliente.

Hoje, ele abriu o ‘jogo’ e falou sobre suas principais conquistas profissionais, o que o motiva diariamente, deu dicas para jovens que sonham trabalhar com aviação, falou o que acha do futuro da aviação e muito mais.

Abaixo, você acompanha a entrevista completa.

 

  • Qual o seu maior desafio frente ao mercado aeronáutico?

R.: Atualmente, meu maior desafio no mercado é me manter atualizado, buscar autoconhecimento constante por meio do planejamento estratégico e saber lidar com as situações que necessitam de uma inteligência emocional apurada para lidar com condições que necessitam tomada de decisão assertiva. Na minha visão, a liderança é responsável por tudo o que acontece na organização e, portanto, é necessário ter uma visão ampla do mercado. Estar preparado e motivado para fazer as mudanças que a empresa precisa. O mercado é soberano e é ele que determina as regras do sucesso e insucesso de qualquer organização.

 

  • Quais são as suas maiores conquistas profissionais?

R.: Acredito que começar na produção, estudar de forma constante e assumir cargos de liderança de forma a ajudar as pessoas a buscar seu maior potencial. Coloco como relevante também ajudar a Winnstal a subir de nível como organização, ganhando alguns prêmios, como melhor fornecedor da Embraer, e aumentar seu portfólio de negócios e, consequentemente, ampliando seus resultados.

 

  • Como você enxerga o mercado do setor aeronáutico hoje e no futuro?

R.: Hoje, o setor aeronáutico está passando por muitas transformações. Após a pandemia, foram necessárias várias adaptações para as empresas sobreviverem, mas a reação já está acontecendo, o mercado está aquecendo novamente e já podemos observar perceptíveis melhoras de demanda na área, seja no mercado interno ou internacionalmente.

No futuro, acredito que muitas coisas devem mudar. Países como a China e Rússia já estão desenvolvendo suas próprias aeronaves, e empresas como a Boeing e Airbus estão sendo obrigadas a se adaptarem ao novo mercado de carros voadores. Desta forma, estão nascendo novas demandas, como Evtol da Embraer.

Agora, fica o desafio da regulamentação deste novo modelo de negócio no mundo.

No Brasil, a Embraer está fazendo várias mudanças, inclusive, lançamento de aviões em busca de novos mercados.

 

  • Qual a sua maior motivação?

R.: Eu gosto de ajudar as pessoas a buscarem seus maiores potenciais. E isso é a minha maior motivação, além de ajudar na transformação que a empresa precisa em busca de melhores resultados. Quando existem resultados, todo mundo prospera e abre frente para novas perspectivas.

 

  • Como você enxerga o trabalho da Winnstal?

R.: A Winnstal é uma empresa que busca constantemente ser ética no que faz, mostrando evoluções nos seus processos de forma a ser mais produtiva e competitiva no mercado. Para trabalhar na Winnstal, por exemplo, é necessário ter muita responsabilidade e qualificação, pois lidamos com peças aeronáuticas que têm requisitos de projetos específicos e que precisam ser respeitados na sua íntegra.

 

  • O que você falaria para os garotos que sonham trabalhar com aviação?

R.: Na aviação, existem várias áreas de atuação, onde o setor é bem amplo. Eu recomendaria fazer um assessment (avaliação profissional) com um especialista, de forma a buscar sua melhor vocação. Passando esta fase, eu recomendaria fazer um plano detalhado de cinco anos, e começaria uma preparação e muito estudo. Hoje, existem vários cursos na área que podem fazer seu nível de competência subir e deixar você preparado para o mercado.

 


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