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Projetar, criar, construir e fabricar artefatos que voem são processos que envolvem a área de Engenharia Aeroespacial. Os principais ramos são Engenharia Aeronáutica e Engenharia Astronáutica, e fazem parte deste campo os jatos, helicópteros e espaçonaves.

É importante ressaltar que a Engenharia Aeronáutica lida com qualquer aeronave que voe na atmosfera terrestre. Já a Engenharia Astronáutica lida com qualquer artefato que voe fora da atmosfera.

Você sabia disso?

E mesmo considerada uma das áreas mais promissoras entre os diversos tipos de engenharia, a Engenharia Aeroespacial ainda sofre com a escassez de profissionais formados especificamente neste curso. A maioria dos profissionais forma-se em outras áreas da engenharia e acaba migrando para trabalhar no setor espacial.

Sobre o curso de bacharelado em Engenharia Aeroespacial, podemos citar que tem duração média de cinco anos, sendo os dois primeiros com acesso a disciplinas das ciências básicas para a formação, como física, química, matemática e computação. E durante os três últimos anos do curso, o aluno estuda matérias específicas da área, como Propulsão, Mecânica Estrutural, Mecânica de Voo e Orbital, entre outras.

Para se ter uma ideia, quando o estudante chega ao ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), ele tem uma experiência profissional por meio de um estágio curricular obrigatório, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

No Brasil, além do ITA, existem seis universidades públicas com o curso de Engenharia Aeroespacial. Veja abaixo:

De acordo com a Agência Espacial Brasileira, o mercado de trabalho para profissionais com formação na área espacial está em crescimento e a graduação permite, também, trabalhar com pesquisas que ampliem os conhecimentos na área. Além disso, a carreira na Engenharia Aeroespacial pode ser desenvolvida nos setores industrial, do agronegócio, em órgãos do setor espacial e de Defesa.

Por ter uma formação multidisciplinar, a profissão de engenheiro aeroespacial possibilita a atuação em diferentes áreas da engenharia, como projetar, controlar e testar sistemas do setor aeroespacial, atuar com desenvolvimento e avaliação desses sistemas, sejam eles de propulsão, mecânico e energia, entre outros.

O profissional de Engenharia Aeroespacial também tem outra possibilidade de atuação no mercado de trabalho, que é a criação de startups, que são modelos de empresas jovens movidas por um formato de negócio repetível e escalável. Geralmente, startups têm valor agregado ao projeto, ou seja, com foco em como o negócio pode solucionar o problema de um cliente.

O fato é que para tornar-se engenheiro espacial é preciso muita dedicação, suor e estudo.

 

HISTÓRIA

 

Sem dúvida alguma, você, quando criança, ficava imaginando como chegar à Lua, se haveria carros voadores, etc. Desenhos e filmes sobre o assunto nunca faltaram, não é mesmo?

Bom, desde a época de Leonardo Da Vinci, mentes brilhantes projetaram e esboçaram diferentes máquinas voadoras. No entanto, os primeiros humanos voaram na década de 1780, com a invenção do balão de ar quente. E foi nesse momento que diversos inventores tentaram criar um sistema de propulsão para esses balões, dando início aos estudos que ajudaram a aprimorar o conhecimento sobre aerodinâmica.

Mas foi em 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle, Paris, que o Oiseau de Proje II – versão aprimorada do 14-Bis, criado por Santos Dumont (1873-1932) – percorreu 60 metros em sete segundos a uma altura de dois metros, aproximadamente.

Desde então, cada aspecto da aviação vem melhorando imensamente a cada ano, com desenvolvimento de novos e mais potentes motores até incríveis sistemas de navegação, materiais para fabricação de aeronaves e, mais recentemente, tecnologia aeroespacial.

Aliás, a palavra ‘aeroespacial’ é nova. Você sabia disso? Isso mesmo. Ela foi usada pela primeira vez na década de 1950.

E nós, da WINNSTAL, sentimos uma alegria muito grande em fazer parte desse segmento que cresce, gera empregos e realiza sonhos.


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